segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

RELATO DE VIAGEM PARIS

Depois que fiquei viciada em blogs de viagem e virei uma blogueira também, ajudei e recebi muita ajuda de gente muito legal. Abaixo um relato do André que foi a Paris com a esposa em outubro passado,  e gentilmente escreveu este relato para meu blog.



PARIS EM OUTUBRO (2010)
por Andre Leme
 
Retornar a Paris era um desejo antigo, pois na primeira vez que estive lá, em 1996, fui de excursão e fiquei apenas três dias, ou seja, muita correria, algumas fotos e quase nada de memórias.
Seria a primeira viagem internacional de minha esposa (uma espécie de lua-de-mel atrasada) e queria que fosse um momento mágico para nós, por isso comecei o planejamento com seis meses de antecedência.
Optei por contratar passagens e hotel de forma direta, pela internet, e graças a Deus, não tivemos qualquer transtorno.
Empresa aérea: depois de muita pesquisa, optei pela TAP, basicamente por três motivos: a) preço bom; b) imigração em Lisboa, em português; e, principalmente, poderia estender a conexão em Lisboa por três dias sem custo adicional na passagem.
Hotel: a oferta é quase incontável, o que dificulta a escolha, por isso socorri-me dos comentários dos leitores do Conexão Paris e após prós e contras escolhi o Hotel de Suez, no Quartier Latin; simples, quarto pequeno, mas com excelente atendimento e localização privilegiada, além de preço razoável. Recomendo.
Seguindo as dicas de quem já havia ido anteriormente, inclusive da própria Michelle, comprei pela internet a maioria dos tickets para os locais/museus/monumentos que pretendia visitar, ainda no Brasil, para evitar filas. Funcionou.
Eis o dia-a-dia, resumido, da viagem:
Primeiro dia:
Partimos de São Paulo rumo à Paris, via Lisboa. Imigração tranquila, sem muitos questionamentos. Pousamos no aeroporto de Orly por volta das 14 horas e fomos de táxi ao Hotel (35 euros).
Como todo turista diz, em Paris hotel é só para dormir. Nem desfizemos as malas e fomos direto para a Torre Eiffel (havia comprado o fura-fila pela internet) e no horário agendado estávamos subindo na Dama de Ferro, com uma vista maravilhosa de Paris. (Ah, seguindo uma dica que recebi, desci na estação “Trocadero” do metrô e cheguei na torre pela Esplanada do Trocadero, a imagem para quem a vê pela primeira vez é deslumbrante.)
Após a Torre, resolvemos caminhar por Paris, andamos muito, muito mesmo. Depois cama, quase mortos.
Segundo dia:
Compramos o Museum Pass para 4 dias no Musée Cluny; em seguida fomos ao Panteão, ao Invalides ver a tumba do Napoleão, ao Centre Pompidou, à Saint Chapelle e à Conciergerie.
 Terceiro dia:
Fomos cedo ao Louvre, entrada sem fila pela Passagem Richelieu (dica do CP) e em minutos estávamos frente a frente com La Gioconda, sem ninguém por perto, uma sensação ótima.
À tarde fizemos uma loucura: subimos nas Torres de Notre-Dame e no Arco do Triunfo.  Quase infartamos, mas a vista compensa.
Quarto dia:
Pegamos o primeiro RER (trem) com destino a Versailles. Filas enormes, mas com o Museum Pass evitamos a fila para compra dos tickets. Após visitar o palácio, que é deslumbrante, alugamos um carrinho de golfe (mais uma dica da Michelle) e fomos conhecer os Jardins e os Trianons (Petit e Grand).
À tarde fomos ao Museu Rodin, ver o famoso Pensador.
Quinta dia:
Fiz uma surpresa para minha esposa e disse que íamos ver um Castelo no interior; pegamos o TGV as 06:43 e duas horas depois estávamos no centro de Londres. O castelo, para surpresa dela, era o Palácio de Buckingham.
Fomos na London Eye, com os tickets fura-fila devidamente comprados desde o Brasil.
Após fotos no Big Ben e um rápido passeio na região da Trafalgar Square, com direito a algumas comprinhas, retornamos à Paris no trem das 17:30. Um bate-e-volta corrido, mas que serviu para “apresentar” Londres à minha esposa e deixá-la com um gostinho de quero mais....rs...
Sexto dia:
Dia sem programação prévia, apenas saímos sem rumo, “flanando” por Paris; jantamos no Vagenende, restaurante no estilo Art Nouveau e caro (fiz uma média com a patroa), e na volta ao hotel deixamos um cadeado na Pont des Arts;
Sétimo dia:
Fomos ao Sacre Coeur e Place du Tertre (cuidado com os “vendedores de fitinhas” que são bastante “insistentes”, principalmente com as mulheres); na descida, compramos lembranças na Rua Steinkerque (preços ótimos).
À noite, como última programação em Paris, fizemos o passeio noturno de bateaux pelo Sena e Paris se revelou ainda mais linda quando iluminada.
Oitavo dia:
Partimos de madrugada para Lisboa, onde ficamos por três dias. Fizemos o ritual turístico: Castelo de São Jorge, Torre de Belém, Mosteiro de São Jerônimo, Monumento do Descobrimento, pasteizinhos, bondinhos, mas faço um destaque especial para o Oceanário, tido com um dos maiores da Europa.

Por fim, alguns registros:
Não tivemos nenhum problema de comunicação, embora nenhum de nós dois falasse francês; aliás, todos a quem recorremos foram muito solícitos e prestativos; e um simples “bonjour” realmente ajuda bastante.
Na maioria das vezes, optamos por comer em lanchonetes, em barracas na rua (perto do hotel tinha um hot-dog muito bom...rs), ou mesmo no local em que estávamos visitando.

Não posso deixar de registrar que o macarron da Ladurée e o Mont Blanc do Angelina são indescritíveis; que os vitrais da Saint Chapelle e da Notre Dame são emocionantes; e que a Uniqlo (bons preços) nos salvou do frio (em torno de 10 a 15 graus, mas para quem vive em Cuiabá).
Como a viagem foi toda planejada por mim, sem intermediários, a leitura de blogs especializados em viagens à Paris, bem como a interação com os leitores/pitaqueiros dos mesmos foi uma ferramenta imprescindível, pois ajudou – e muito - nas minhas escolhas e, principalmente, me alertou sobre possíveis “roubadas”.

Foi, certamente, uma viagem inesquecível, programada e vivenciada em detalhes. 

Obrigada André!!!

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